A ministra do Trabalho e da Economia Social da Espanha, Yolanda Díaz, que é também a segunda vice-presidente de governo, anunciou numa coletiva nesta terça-feira (24) que o país europeu deve proibir, nos próximos meses, voos comerciais internos cujos trajetos possam ser substituídos por viagens de trem com menos de 2h30 de duração. A decisão segue o que já fez a França, onde desde maio deste ano não se pode voar por rotas com essas características.
A inciativa é por razões ambientais, já que pesquisas realizadas por entidades ligadas ao clima mostram que suspendendo esses voos, a Espanha deixaria de emitir 300 mil toneladas de CO² por ano. As rotas aéreas atingidas, conforme um levantamento realizado pela “Ecologistas en Acción”, são 11 e todos os anos movimentam 5,9 milhões de passageiros, em 50.900 voos.
Madri-Barcelona, Madri-A Coruña, Madri-Sevilha, Madri-Valência, Madri-Alicante, Madri-Málaga, Madri-Pamplona, Madri-Santiago de Compostela, Madri-Granada, Madri-Logroño e Barcelona-Valência são os trechos que devem ser afetados se a medida for efetivamente colocada em prática.