A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, representante mais proeminente no poder da extrema-direita dos países da União Europeia, anunciou que está se separando do marido, o jornalista Andrea Giambruno. A figura ultraconservadora do partido radical “Fratelli d’Italia”, que advoga em nome de pautas “que ferem os costumes católicos”, resolveu pôr fim à relação ao descobrir que o companheiro tinha uma amante na rede de televisão onde trabalha, o Canale 5, do conglomerado Midiaset. Só que a história “pouco católica”, digamos, não para por aí.
Giambruno foi flagrado numa gravação, que acabou se espalhando na imprensa e nas redes sociais, na qual admite a uma outra funcionária da empresa que tem um caso com uma colega. Como se não bastasse a confissão incomum para um ambiente de trabalho, ele ainda chama a moça para participar de um “ménage à trois”, sem deixar de dizer que uma quarta mulher seria também bem-vinda. Ou seja, o jornalista ultraconservador, esposo da premiê de extrema direita, fazia convites para surubas.
“Qual é o seu nome? Nós nos conhecemos? Onde eu vi você? Estava bêbado (em determinado dia)? Como vai, querida? Você sabia que (nome omitido) e eu estamos tendo um caso? Toda a Mediaset sabe disso, e agora você também. Mas buscamos uma terceira participante, porque fazemos ménage. E a quatro também. Você gostaria de fazer parte do nosso grupo de trabalho?”, disparo Giambruno, que está casado com a primeira-ministra há mais de uma década e com quem tem uma filha de seis anos.
Meloni emitiu um comunicado falando sobre a decisão do divórcio, mas tentou se desvencilhar do escândalo afirmando que já não mantinha uma vida marital com Giambruno.
“Minha relação com Andrea Giambruno, que durou quase 10 anos, acabou. Nossos caminhos se separaram há algum tempo e chegou a hora de percebermos isso. Agradeço pelos anos maravilhosos que passamos juntos, pelas dificuldades que enfrentamos e por ter me dado a coisa mais importante na minha vida, nossa filha Ginevra”, escreveu a radical.