Após sofrer alguns reveses na guerra contra a Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um pronunciamento na TV russa onde anunciou a convocação de 300 mil homens, culpou o Ocidente pela guerra contra em curso e fez ameaça nuclear.
Em seu discurso, Putin fez uma ameaça direta aos países do Ocidente e afirmou que dispõe de "vários meios de destruição". "Quero lembrá-los que nosso país também tem vários meios de destruição e, em alguns componentes, mais modernos do que os dos países da OTAN. E se a integridade territorial do nosso país estiver ameaça, certamente usaremos todos os meios à nossa disposição para proteger a Rússia e o nosso povo".
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Sobre o uso de "outros meios de destruição", Putin fez questão de destacar de não se trata de um blefe. "Isso não é um blefe! Os cidadãos da Rússia podem ter certeza de que a integridade territorial de nossa pátria, nossa independência e liberdade serão asseguradas, enfatizarei isso novamente, com todos os meios à nossa disposição. E aqueles que tentam nos chantagear com armas nucleares devem saber que os ventos predominantes podem se transformar em sua direção", ameaçou o mandatário russo.
Ministro do Reino Unido diz que anúncio de Putin é sinal de fracasso na guerra contra a Ucrânia
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O secretário britânico da Defesa, Ben Wallace, disse que o discurso de Putin e suas ameaças de uso de armas nucleares emite sinais de fracasso diante da guerra contra a Ucrânia.
"A quebra de suas próprias promessas do presidente Putin de não mobilizar partes de sua população e a anexação ilegal de partes da Ucrânia, são uma admissão de que sua invasão está falhando", disse o ministro britânico.
Wallace também afirmou que Putin "e seu ministro da Defesa enviaram dezenas de milhares de seus próprios cidadãos para suas mortes, mal equipados e malconduzidos. Nenhuma quantidade de ameaças e propaganda pode esconder o fato de que a Ucrânia está vencendo a guerra. A comunidade internacional está unida e a Rússia está se tornando um pária global".
Convocação de reservistas
A Rússia também anunciou que irá convocar 300 mil reservistas como parte de sua mobilização parcial. O anúncio foi realizado pelo ministro da Defesa Sergei Shoigu.
O ministro reiterou que nenhum reservista seria enviado para a "zona de operação militar especial", que é como o governo russo se refere à guerra na Ucrânia.
Com informações da CNN.