O presidente russo Vladimir Putin sofreu um atentado a poucos quilômetros da Residência Oficial, em Moscou, a partir da explosão de uma de uma bomba na roda traseira do seu carro, é o que informa jornal The Sun - Irish na tarde desta quarta-feira (14). De acordo com a matéria, uma fonte de dentro do Kremlin teria confirmado a informação e o ataque teria relação com a rejeição à guerra na Ucrânia.
Ainda de acordo com a reportagem, o presidente russo saiu ileso e sua limousine foi levada para um local onde passará por avaliação. Após a explosão, o veículo foi tomado por fumaça escura. Não ficou claro o dia em que isto ocorreu, uma vez que a sessão irlandesa do famoso jornal inglês não divulgou essa informação.
Também há rumores que diversas detenções tenham sido feitas sobre agentes da segurança presidencial. Canais de oposição à Putin no Telegram, o aplicativo russo de mensagens, estariam espalhando a notícia de que alguns guarda-costas do mandatário teriam desaparecido horas antes do ataque, deixando a segurança vulnerável. Putin estaria se dirigindo para casa em um comboio com mais cinco veículos militares quando um carro de fora do comboio entrou na frente da limousine presidencial, fazendo-a estacionar, e homens que saíram de outro carro, à margem, teriam arremessado a bomba.
Caso a informação se confirme em outros meios de comunicação, e fique provado o envolvimento de oficiais da segurança presidencial, pode significar um indício de grave perda de poder para o presidente russo que hoje enfrenta dificuldades na guerra que organiza contra a Ucrânia. Recentemente os ucranianos recuperaram a região de Kharkiv, conquistada pelos russos no início da agressão militar e uma das mais populosas do país.