A polícia da Argentina prendeu, na noite desta segunda-feira (12), mais uma mulher, suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato contra a vice-presidenta argentina, Cristina Kirchner.
A suspeita, cujo sobrenome é Díaz, segundo a polícia, não teve o primeiro nome revelado. Ela é amiga de Brenda Uliarte, namorada de Fernando Andrés Sabag Montiel, o brasileiro que tentou atirar no rosto da vice, no dia 1 de setembro. Felizmente, a arma falhou no momento.
De acordo com a polícia, Díaz, de extrema confiança em Brenda, foi a primeira pessoa para quem a amiga telefonou depois que Montiel cometeu a tentativa de magnicídio.
A ligação da terceira suspeita com o ataque veio a partir da análise do telefone de Brenda Uliarte. A verificação do celular da namorada do brasileiro revelou mensagens “de conteúdo forte e importante” trocadas entre ela e Díaz, horas depois do atentado, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
Três operações foram realizadas na noite de segunda para apreender telefones e aparelhos eletrônicos.
Conforme o La Nación, jornal argentino, policiais concentram esforços na reconstrução dos dias anteriores ao ataque. O objetivo é estabelecer os “circuitos e rotas” dos acusados e outros possíveis cúmplices.
Depois de ser vítima da tentativa de assassinato, Cristina Kirchner recebeu mais uma ameaça de morte que está sendo investigada.
Relembre o caso
O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montial, de 35 anos, tentou assassinar a vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, na noite de 1 de setembro, quando ela chegava com sua comitiva e escolta ao elegante bairro da Recoleta, na Zona Norte de Buenos Aires, onde mora. Imagens, de diferentes ângulos, registraram o atentado frustrado.
As gravações mostraram Cristina se aproximando de uma multidão que a esperava em apoio, quando de repente um homem puxou uma pistola e atirou em direção ao rosto da vice-presidenta.
Felizmente, a arma falhou e ela se esquivou rapidamente, assustada. Imediatamente, seus guarda-costas se jogaram em cima do agressor, ajudados pela militância que estava no local.