O general Santos Cruz foi escolhido para chefiar uma missão da ONU que busca apurar os fatos de uma explosão ocorrida em 29 de julho em prisão de Olenivka, na região de Donetsk, na Ucrânia, que deixou dezenas de mortos. As informações são da coluna do Jamil Chade, no Uol.
Há diversas versões dos acontecimentos. Em uma delas, haveria mais de 50 mortos no local que abrigaria prisioneiros de guerra do batalhão Azov. Na versão pró-russa, a explosão teria sido causada por ucranianos que estariam perpetrando uma queima de arquivo, a fim de impedir que os prisioneiros delatassem posições. Do outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky denunciou o fato como crime de guera deliberado das tropas de Putin na região, dessa vez contra prisioneiros.
Agora o general brasileiro terá de investigar o caso e apresentar suas apurações para a comunidade internacional, sobretudo no que refira a quem seja o autor do ataque e sua motivação. Santos Cruz foi o escolhido pela cúpula das Nações Unidas por sua experiências em outras missões da ONU, entre elas na Minustah, no Haiti, e uma outra na República Democrática do Congo.
Outro ponto que contou a seu favor foi o fato de não estar fazendo parte do governo Bolsonaro. É sabido que o atual governo federal não goza de qualquer prestígio internacional.