REPERCUSSÃO INTERNACIONAL

Início da campanha de Lula é capa do Le Monde, que alerta para golpismo de Bolsonaro

Tradicional jornal francês dá grande destaque ao candidato petista em sua edição impressa e avalia a escolha de Alckmin para vice como uma "cartada de mestre"

Lula é destaque na capa do francês Le Monde.Créditos: Reprodução
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O jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do mundo, deu grande destaque na capa de sua edição impressa desta terça-feira (16) ao início da campanha de Lula (PT) à presidência do Brasil. 

"No Brasil, Lula entra na campanha para derrubar Jair Bolsonaro: candidato à presidência pela sexta vez, o líder da esquerda está em campanha no centro, esperando vencer o atual presidente de extrema-direita, ainda muito popular entre os evangélicos", diz a chamada, que acompanha uma foto do ex-presidente ocupando toda a parte central da capa da publicação

O periódico, na reportagem, cita o ato realizado por Lula em sua cidade natal, Caetés (PE), no dia 20 de julho, e destaca que esta campanha "é a mais importante (e provavelmente a última ) de sua longa carreira política". 

A matéria, entre contextualizações do atual cenário político brasileiro, avalia que a escolha de Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice na chapa do ex-presidente é uma "cartada de mestre" ainda alerta para o golpismo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ameaça não reconhecer o resultado das urnas caso seja derrotado

"Para o ex-presidente sindicalista e de esquerda (2003-2011), candidato a um novo mandato nas eleições de 2 de outubro, trata-se de nada menos do que preservar a existência da jovem democracia brasileira, bloqueando o caminho para Jair Bolsonaro, que multiplicou as ameaças de golpe nas últimas semanas em caso de derrota nas urnas", diz o texto. 

“Na realidade, os lulistas já preparam a etapa seguinte. Para a esquerda, a questão é obter o reconhecimento rápido e internacional dos resultados das urnas a fim de contrapor os desejos golpistas de Bolsonaro. Contatos foram feitos com embaixadas e em particular com a dos Estados Unidos”, prossegue ainda a reportagem. 

Confira a íntegra da matéria, em francês, aqui
 

 

 

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