A mulher que foi detida por ataques racistas contra os filhos do casal de atores brasileiros Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso em Portugal, no sábado (30), já foi solta pela polícia, informa neste domingo (21) o jornal português Público.
Segundo a publicação, a mulher estaria bêbada quando proferiu os insultos raciais contra as crianças negras e ainda teria atacado os policiais no momento da detenção.
O caso aconteceu no Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, e vídeo que mostra Giovanna Ewbank confrontando a mulher viralizou nas redes sociais.
Segundo relato de testemunhas, a mulher teria dito para "tirar aqueles pretos imundos dali", se referindo aos filhos de Ewbank e Gagliasso. Também informam que a atriz teria cuspido no rosto da mulher ao escutar as ofensas racistas.
Assista
Queixa formal
Em nota, a assessoria de imprensa de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso informou que o casal prestará uma queixa formal contra a mulher às autoridades portuguesas.
Leia o comunicado:
"Comunicamos que os filhos do casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram vítimas de racismo no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, neste sábado, dia 30 de julho, onde a família passa férias.
Uma mulher branca, que passava na frente do restaurante, xingou, deliberadamente, não só Títi e Bless, mas também a uma família de turistas Angolanos que estavam no local - cerca de 15 pessoas negras. A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais "pretos imundos".
Confirmamos, conforme vídeos que já circulam no Brasil, que Giovanna reagiu e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, seu marido, chamou a polícia. A mulher foi levada escoltada e presa.
Informamos ainda que Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank prestarão queixa contra a racista formalmente na delegacia portuguesa.
A Trigo Casa de Comunicação lamenta as agressões sofridas por Titi, Bless e os turistas angolanos e apoia integralmente as ações tomadas por Giovanna e Bruno. Racismo é crime."