MASSACRE

Novo ataque: Atirador mata pelo menos três em hospital de Tulsa, nos EUA

Após oito dias do massacre de Uvalde, no Texas, que deixou 19 crianças e duas professoras mortas, primeiras informações dão conta de que assassino usou um fuzil e foi morto durante ação

Policiais e paramédicos na frente de hospital em Tulsa, após novo massacre a tiros..Créditos: Twitter/Reprodução
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A imprensa dos EUA informa que um novo ataque a tiros foi registrado no país por volta das 19h (horário de Brasília). Um homem portando um fuzil automático entrou num hospital da cidade de Tulsa, no Estado de Oklahoma, e saiu disparando contra funcionários e pacientes do local. Até o momento, as autoridades confirmaram a morte de três pessoas, sendo que uma delas conseguiu fugir, depois de ferida, até a rua, em busca de socorro, em vão. Há ainda outras vítimas baleadas, cujas condições gerais de saúde não foram reveladas.

O atirador ainda não foi identificado e teria sido morto por policiais que atenderam ao chamado de emergência para se deslocarem ao hospital. No entanto, alguns jornais de Oklahoma informaram que ainda não há certeza se o assassino teria sido abatido pelos agentes de segurança ou teria atirado contra si.

As últimas informações reportadas de Tulsa dão conta de que agentes especiais estão realizando uma vistoria no prédio da unidade de saúde onde ocorreu o massacre, averiguando se tudo está sob controle, para acionar então os peritos que vasculharão a cena do ataque.

Massacre recente chocou o mundo

Há apenas oito dias os EUA e o mundo ficaram estarrecidos com a chacina cometida numa escola primária de Uvalde, no Texas, na qual 19 crianças e duas professoras morreram. Um jovem de 18 anos, Salvador Ramos, que estudou na instituição, invadiu o local com dois fuzis comprados dias antes e disparou a esmo. Após uma falha dos policiais da cidade, que esperaram 48 minutos para invadir o setor onde o atirador se abrigava, Ramos foi então morto pelos agentes.

Os novos massacres, num país já acostumado com esse tipo de tragédia, reacenderam como nunca antes as discussões sobre o acesso facilitado e indiscriminado a armas nos EUA, nação com as leis mais permissivas para o setor e que abriga mais armas do que pessoas.