Os dinossauros são seres que povoam o nosso imaginário e vagaram pela Terra há mais de 65 milhões de anos. Com os filmes de Steven Spielberg - Jurassic World -, os animais com altura entre 30 e 50 metros de altura fincaram de vez pé na cultura pop.
Pesquisas paleontólogas dão conta que cerca de 1000 gênero diferentes de dinossauros são conhecidos. Todavia, não é possível medir os tamanhos das populações desses animais extintos, mas graças aos estudos hoje é possível identificar em quais lugares das Terra eles viveram mais, isso graças aos lugares onde mais restos esqueléticos de dinossauros foram descobertos.
Ossos fósseis abundantes, dentes, pegadas e outras evidências sólidas revelaram que a Terra foi dominada por dinossauros por pelo menos 230 milhões de anos. No entanto, nenhum traço de restos de dinossauros foi encontrado em rochas co menos de 65 milhões de anos.
Ao longo dos dois séculos desde a identificação dos primeiros ossos na Inglaterra, cerca de 11 mil fósseis de dinossauros foram desenterrados em todo o mundo, dois terços deles na América do Norte e Europa.
A descoberta dos fósseis é de fundamental importância para reconstruir a história desses seres e entender como se deram os eventos que levaram à extinção.
Abaixo confira as cinco regiões que mais abrigaram dinossauros e as quais você pode visitar.
1 - Oxfordshire, Reino Unido
Oxfordshire é considerado um tesouro de fósseis de dinossauros. É o lugar onde a maioria foi descoberta, incluindo dinossauro carnívoro chamado Megalosaur em 1676. O condado de Oxfordshire foi o lar de alguns dos achados mais importante durante os primeiros anos cruciais no estudo da paleontologia.
Os dinossauros habitavam a paisagem local do meio e alto jurássico, entre 170 e 150 milhões de anos atrás. Eles prosperaram em uma massa terrestre que se estende de Oxfordshire a Londres e Bélgica. A paisagem consistia de lagoas tropicais que lembram as Bahamas hoje.
2 - Los Barreales, Neuquén, Argentina
Trata-se de um deserto avermelhado de montanhas e planaltos ao lado de um lado que desaparece no horizonte. Há milhões de anos era o lar de dinossauros.
A região mantém a maior coleção paleontológica da América do Sul, tem com um tesouro escondido os traços do passado que aparecem a cada passo. Há uma janela para o passado cretáceo que pode ser visitada durante todo o ano. O recomendado é fazê-lo durante o verão argentino, em janeiro e fevereiro, quando o clima quente do Sul favorece o turismo ao ar livre.
A passagem para o tempo dos dinossauros se chama Proyecto Dino, que fica a 90 quilômetros de Neuquén. Um campo científico aberto ao público com o apoio de fundos públicos.
Na região foram encontrados mais de trinta novos tipos de dinossauros. Os pesquisadores identificaram 1.500 pedaços de fósseis de vertebrados e mais de 400 restos de plantas entre 90 e 100 milhões de anos.
3 - Hell Creek, Montana, Estados Unidos
As chamadas "badlands" de uma área do nordeste de Montana fornecem um "laboratório ao ar livre" no qual explorar restos fósseis de dinossauros se torna uma grande aventura.
É conhecida como a Formação de Hell Creek e é uma fonte altamente fossilífera exposta principalmente em terras estaduais e federais composta de argilas de água doce, xistos e arenitos depositados durante a última parte do Cretáceo.
A formação produziu importantes montagens de invertebrados, plantas, mamíferos, peixes, répteis e a anfíbios, fornecendo um inventário impressionante que inclui dinossauros como tyrannosaurus e triceratops.
4 - Zrigat, Marrocos
Em 2020, no sudeste do Marrocos, uma equipe internacional de paleontólogos descobriu os restos do primeiro dinossauro aquático do mundo, "Spinosaurus aegyptiacus" que, segundo as pesquisas viveu durante a era Cretáceo, cerca de 100 milhões de anos atrás.
Os fósseis foram encontrados em Zrigat, localizado a cerca de 30 km da cidade Erfoud.
5 - Ganzhou, China
Outro local que os paleontólogos acreditam guardar novos fósseis de dinossauros está localizado na província de Ganzhou, na China.
Em 2021, os pesquisadores revelaram a descoberta de um embrião de dinossauro em condições perfeitas de preservação e que estava se preparando para eclodir.
Os pesquisadores estimam que o embrião tem pelo menos 66 milhões de anos. Acredita-se que seja um dinossauro terópode desdentado, ou oviraptosauro. Foi batizado de Bebê Yingliang.
Com informações do Infobae