VIAGEM AO PLANETA VERMELHO

Elon Musk: "Qualquer um pode juntar US$ 100 mil e ir para Marte"

Em conversa com o produtor do TED, o bilionário também revelou que pretende levar até 1 milhão de pessoas para vive em Marte

Elon Musk: "Qualquer um pode juntar US$ 100 mil e ir para Marte".Créditos: Divulgação
Escrito en GLOBAL el

Durante conversa com o chefe de conferências do TED, Chris Anderson, o bilionário e fundador da Tesla, Elon Musk declarou que pretende construir uma cidade autossustentável em Marte e que qualquer pessoa pode viajar para o planeta vermelho. 

Ao ser questionado sobre os planos ambiciosos da sua companhia de viagem espacial, a SpaceX, Musk revelou que tem planos de levar até 1 milhão de pessoas para viver em Marte nas próximas décadas. 

Em seguida, Elon Musk declarou que "qualquer pessoa" pode ir viver em Marte. "Se a mudança para Marte custa, para fins de argumentação, US$ 100 mil, então acho que qualquer pessoa pode trabalhar e economizar e, eventualmente, ter US$ 100 mil para poder ir a Marte, se quiser. Queremos disponibilizar [as viagens] para quem quiser ir", declarou Musk. 


"Pílula venenosa": Twitter cria mecanismo para barrar Elon Musk

O Twitter anunciou a adoção de uma "pílula venenosa" para evitar que o bilionário Elon Musk, dono da Tesla, assuma o comando da rede social. O mecanismo visa impedir que Musk compre mais de 15% das ações disponíveis em mercado aberto - ele agora possui 9%. O bilionário ofereceu 43 bilhões de dólares para a compra da rede, o que foi rejeitado pelos acionistas majoritários.

Em comunicado, a empresa anunciou a adoção de um "Plano de Direitos" para os acionistas que é conhecido no mundo corporativo como "pílula venenosa". A decisão foi tomada de forma unânime.

"O Plano de Direitos reduzirá a probabilidade de que qualquer entidade, pessoa ou grupo obtenha o controle do Twitter por meio da acumulação de mercado aberto sem pagar a todos os acionistas um prêmio de controle apropriado ou sem fornecer ao Conselho tempo suficiente para fazer julgamentos informados e tomar medidas que sejam do melhor interesse de acionistas", disse a rede em nota.

"De acordo com o Plano de Direitos, os direitos se tornarão exercíveis se uma entidade, pessoa ou grupo adquirir propriedade beneficiária de 15% ou mais das ações ordinárias em circulação do Twitter em uma transação não aprovada pelo Conselho", apontam.

Segundo o comunicado, "o Conselho adotou o Plano de Direitos após uma proposta não solicitada e não vinculativa para adquirir o Twitter", ou seja, uma resposta direta a Elon Musk.

O bilionário decidiu se empenhar na compra do Twitter após a rede social adotar punições contra usuários que disseminam informações falsas e discurso de ódio. Musk, que é apoiador do ex-presidente estadunidense Donald Trump - banido do Twitter -, se diz defensor da "liberdade de expressão".

O empresário ainda ameaçou se desfazer de suas ações caso a rede recuse a oferta de compra, o que poderia provocar uma desvalorização. O mecanismo adotado também é uma forma de contar essa possível armadilha de Musk.