Cerca de 30 mil pessoas, segundo a Reuters, se reuniram neste domingo (13), no centro de Berlim, para protestar contra a guerra na Ucrânia. Pessoas agitavam bandeiras ucranianas e seguravam cartazes contra a invasão.
O ato se deu perto do Portão de Brandemburgo, símbolo de Alemanha dividida durante a Guerra Fria. De acordo com as agências de notícias, após se reunirem, os manifestantes saíram em caminhada.
"Acima de tudo, é extremamente importante que os ucranianos vejam que não os esquecemos, nem em duas semanas e não depois disso", disse à Reuters Helene Krass.
A polícia de Berlim contabilizou entre 20 mil e 30 mil pessoas. A Itália também teve registro de manietações contra a guerra.
Rússia e Ucrânia avançam para possível acordo de paz
Os governos da Rússia e da Ucrânia deram sinais neste domingo (13) de avanços para um possível acordo de paz. De acordo com ambos os governos, as negociações podem levar a um tratado "nos próximos dias".
A primeira manifestação veio do lado ucraniano a partir do ministro Mikhailo Podoliako, que participa das negociações com a Rússia e é o conselheiro do presidente ucraniano Volodimir Zelensky. Em declaração realizada neste domingo, ele declarou que o governo da Ucrânia não pretende recuar, mas que os diálogos avançaram.
"Não vamos ceder em princípio em nenhuma posição, a Rússia agora entende isso. [Mas] a Rússia já está começando a falar de forma construtiva. Nossas demandas são o fim da guerra e a retirada das tropas. Vejo um entendimento e há um diálogo", declarou Podoliako.
A agência de notícias russa RIA citou o negociador Leonid Slutski, para quem os diálogos fizeram avanços substanciais. "Segundo as minhas expectativas, esse progresso pode crescer nos próximos dias em uma posição conjunta de ambas as delegações, em documentos para assinatura", disse Slutski.