O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou nesta quinta-feira (17), em Budapeste, onde deve se encontrar com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, considerado um líder nacionalista de ultradireita.
Apesar das semelhanças, Orbán tem uma grande diferença com o presidente brasileiro. Ele é defensor da vacinação contra o coronavírus, chegando a tornar a imunização obrigatória para certos setores profissionais.
Bolsonaro tem sido chamado pela imprensa húngara, entre outras coisas, de “Donald Trump dos trópicos”.
O jornal Népszava apontou que a economia brasileira despencou para a 12ª posição no mundo sob seu governo e que a CPI da Pandemia pediu para que ele seja processado por “ter permitido de forma deliberada que o coronavírus circulasse pelo país, matando centenas de milhares de pessoas”.
Orbán é uma espécie de ídolo da extrema-direita brasileira, sobretudo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP).
Agenda na Hungria
Bolsonaro se encontra às 10 horas de Budapeste, 6h do Brasil, com o presidente da Hungria, János Áder. Às 12 horas no horário local, o encontro é com Orbán, para assinatura de atos internacionais ainda não divulgados à imprensa.
O presidente brasileiro encerra a agenda na Hungria depois de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional do país, László Köver, e volta ao Brasil ainda hoje.
Com informações do Estadão e da coluna de Guilherme Amado