Matthew Taylor Coleman, um estadunidense seguidor fanático do movimento de extrema direita QAnon, foi acusado, nesta quarta-feira (11), de assassinar os dois filhos. Ele estava convencido de que as crianças pequenas tinham “DNA de cobra”.
O homem, de 40 anos, declarou que sabia que estava agindo errado. Porém, “era o único curso de ação que salvaria o mundo”, de acordo com informações do UOL.
Coleman levou os filhos, de dois anos e 10 meses, para o México e os matou antes de voltar aos Estados Unidos, onde foi detido, segundo comunicado do gabinete do procurador-geral da Califórnia.
A mãe das crianças foi quem alertou as autoridades, quando Coleman saiu com as crianças e disse que as levaria para acampar. Porém, não quis informar onde e não retornou as ligações ou mensagens.
No dia seguinte, a polícia o achou por meio de um aplicativo de celular, que indicava que sua última localização conhecida era Rosarito (México). Quando voltou para os Estados Unidos no dia seguinte, foi interceptado pelo FBI na fronteira.
Coleman admitiu ter atirado nos dois filhos e deixado seus corpos no México, onde foram encontrados pela polícia local.
“Monstros”
O criminoso alegou que “acreditava que seus filhos iam se transformar em monstros. Então, tinha que matá-los”. Ele disse, ainda, que foi “esclarecido pelas teorias da conspiração do QAnon e dos Illuminati" e que estava recebendo visões e sinais que revelavam que sua esposa possuía DNA de cobra e o havia transmitido aos filhos”.
Em declarações às autoridades federais, Coleman afirmou acreditar que estava “salvando o mundo dos monstros”.