A Colômbia segue no 6º dia seguido com protestos contra a reforma da previdência proposta pelo presidente Iván Duque Márquez que, após forte pressão popular, retirou o projeto da pauta.
Mas, o que teve como ponto de partida a luta contra uma reforma que visava onerar ainda mais as pessoas pobres, agora se transformou em crítica generalizada contra o governo conservador de Duque. O estopim para a continuidade dos atos foi a forte repressão militar.
Os militantes que têm atuado na linha frente dos protestos tem utilizado as redes sociais para denunciar a forte repressão promovida pelo governo do presidente Duque. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em Genebra, condenou aquilo que classificou como "uso excessivo da força policial".
Até este momento, 18 civis e um policial morreram desde o início dos protestos, que tiveram início no dia 28 de abril. O Ministério da Defesa divulgou que há 846 feridos, entre eles 306 civis. Porém, de acordo com os relatos, estes números não correspondem a realidade.