Esta quinta-feira (18) foi marcada por um escândalo na França, devido a uma matéria da revista L’Express revelando que o ex-presidente francês Nicolás Sarkozy furou a fila da vacinação contra covid-19.
Segundo a matéria, o político – que governou a França entre os anos de 2007 e 2012 – tomou as duas doses em diferentes datas de janeiro, em visitas secretas ao Hospital Militar de Percy, em Paris.
O problema é que, nesse mesmo período, a campanha estava imunizando apenas idosos a partir de 75 anos, e o político tem 66 anos, portanto, não teria direito a ser vacinado naquele momento.
A mesma revista L’Express contou que o ex-presidente François Hollande, que também tem 66 anos, ainda não foi vacinado.
A imprensa francesa afirma que, por enquanto, a assessoria de imprensa de Sarkozy não emitiu nenhum comunicado a respeito do caso.
No entanto, a rádio France Info – de linha editorial favorável ao ex-presidente – justificou o privilégio a Sarkozy pelo fato de que ele teria alguma doença crônica que o tornaria mais vulnerável em caso de contágio pelo coronavírus, mas não especificou qual seria essa doença.
Por sua parte, o socialista Hollande não deixou o caso passar batido e comunicou, através de sua assessoria, que irá esperar a sua vez de ser vacinado.