Luciano Huck, virtual candidato à presidência em 2022, já está de olho em sua campanha eleitoral. O apresentador da Rede Globo negocia com Marcos Peña, considerado o operador de fake news na equipe do ex-presidente argentino Mauricio Macri.
Hás duas semanas, Peña esteve no Rio de Janeiro para participar de reunião com Huck e, em seguida, foi a São Paulo conversar com dois profissionais em redes sociais que atuam para o apresentador, de acordo com informações da colunista Thaís Oyama, no UOL.
Na eleição argentina, em 2015, Macri foi eleito com somente 1,5% de vantagem e, segundo o jornalista Rogério Tomaz Jr., por causa das fake news propagadas por Peña contra a então presidenta Cristina Kirchner, que lançou, à época, Daniel Scioli como candidato.
Tomaz usou o Twitter para comentar a atuação de Peña na campanha argentina:
“Macri foi eleito com 1,5% de vantagem graças a uma fake news monstruosa contra Aníbal Fernandez, que foi acusado pelo Clarin de ser narcotraficante”, postou.
“Operador de trolls”
“Aníbal era braço direito de Cristina Kirchner e candidato a governador na província de Buenos Aires. Dá pra mostrar matematicamente que Macri venceu a eleição por causa desta província. Marcos Peña, o suposto “mago”, era só o operador dos trolls no gabinete do ódio de Macri”, acrescentou.
“O verdadeiro estrategista da campanha de Macri em 2015 se chama Jaime Durán Barba (foto), equatoriano. Mas estamos torcendo para o Huck acertar com o Peña! PS: A Cambridge Analytica (parceira do Steve Bannon) trabalhou na eleição da Argentina de 2015. Adivinhem pra quem...”, completou o jornalista.