Médicos epidemiologistas e pesquisadores que integraram a equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS), que passou um mês na China para tentar identificar as origens do coronavírus, foram às redes sociais para afirmar que, ao contrário do que afirmou a reportagem do New York Times, o governo da China colaborou e deu suporte à equipe.
O zoólogo Peter Daszak, que integrou a equipe da OMS, saiu em defesa do governo chinês e afirmou que a matéria do New York Times é "vergonhosa" e que visa apenas alimentar "a sua própria narrativa".
"Ouvir! Ouvir! É decepcionante gastar tempo com jornalistas explicando as principais descobertas de nosso exaustivo trabalho de um mês na China, para ver nossos colegas seletivamente citados erroneamente para se encaixar em uma narrativa que foi prescrita antes do início do trabalho. Que vergonha NYT!", criticou Daszak.
Quem também usou as redes para desmentir a reportagem do NYT foi a epidemiologista Tha Kolsen Fischer, da Dinamarca. A médica afirmou que a sua experiência foi justamente o contrário daquilo que foi reportado pelo jornal e afirmou que as suas falas foram distorcidas.
"Esta não foi minha experiência no time Epi. Nós construímos um bom relacionamento na equipe chinesa e internacional! Permitir discussões acaloradas reflete um nível profundo de envolvimento na sala. Nossas citações são propositalmente distorcidas lançando sombras sobre importantes trabalhos científicos", declarou Kolsen.
Com informações do Sputnik.