O portal de notícias argentino Infobae divulgou nesta segunda-feira (1º) supostas mensagens e áudios que teriam sido enviados pelo neurocirurgião Leopoldo Luque, médico particular de Diego Maradona, com insultos ao ex-jogador quando soube de sua morte.
O profissional foi quem operou Maradona dias antes da morte do craque. Ele é investigado por homicídio culposo e por crime de utilização de documento privado adulterado, pois falsificou a assinatura do ex-jogador para obter o seu histórico clínico.
Em uma das mensagens, no dia da morte do ex-jogador, Luque afirma: "Sim, 'boludo' parece que teve uma parada cardiorrespiratória e o 'gordo' vai morrer cagando. Não tenho ideia do que ele fez. Estou indo para lá".
A gíria "boludo" é muito comum na Argentina, podendo ser utilizada tanto como xingamento quanto como uma maneira informal de se dirigir a alguém. Nesse caso, a gíria se aproxima de "cara" no português. Como xingamento, pode significar "babaca" ou "imbecil".
"Agora ele está com a equipe (da ambulância) estão reanimando ele com uma linha e intubando. Mas ficamos uns dez, quinze minutos fazendo a gente porque a ambulância não chegou", completou o médico para a psiquiatra Agustina Cosachov.
Em outra troca de mensagens, desta vez antes da morte do ex-jogador, o neurocirurgião também disparou ofensas à filha de Maradona, que queria internar o pai em instituto especializado.
No dia 9 de novembro, Luque demonstrou incômodo pela escolha dela: "Jana é um babaca de merda. Então, eu apenas digo a você. Quer interná-lo".
“E os outros que dizem?”, pergunta o interlocutor, em referência à opinião de outros membros da família do ex-jogador. Luque então responde que também concordam com a internação em hospital. “Diego vai mandar todos para a merda”, conclui o neurocirurgião.
Matéria atualizada no dia 01/02/2021, às 17h50