Um grupo de ativistas do Comitê Defend Democracy in Brazil de Nova York (EUA) ”deu “boas-vindas” ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, de maneira especial, em sua chegada à Columbia University, nesta quinta-feira (9). Eles carregavam uma faixa, com os dizeres: “In Fux, We don´t trust” (“Em Fux, não confiamos”).
O protesto foi uma referência à perseguição ao ex-presidente Lula (PT), adotada, especialmente, pelo promotor da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e pelo ex-juiz Sergio Moro (Podemos), hoje pré-candidato à presidência da República. Em uma das mensagens vazadas, Dallagnol soltou a frase: “In Fux, We trust” ("Em Fux, confiamos)".
Esta foi mais uma prova do conluio que envolveu magistrados e o atual presidente do STF contra Lula.
O evento desta quinta ocorreu no Instituto de Estudos Latino-Americanos (ILAS) da Columbia University. Na oportunidade, Fux declarou que os direitos humanos são tutelados pelos ministros do STF, o que, de fato, não se observa, pois os direitos de vários segmentos sociais são frequentemente esquecidos pelo judiciário brasileiro.
Fux deixa perguntas sem respostas
Durante o evento, o público fez perguntas. Porém, o tempo não foi suficiente para as respostas. Entre as questões encaminhadas a Fux estava por que o ministro votou a favor das condenações após prisões em segunda instância, o que viola a Constituição.
Outra pergunta foi a respeito dos direitos dos povos indígenas e o “Marco Temporal”, cuja decisão foi adiada por pedido de vistas. Diante do fato de Fux dizer que defende os direitos humanos, a pergunta concluía: "Então, de que direitos humanos você está falando?".