Com 90% dos votos apurados, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Pedro Calzadilla, anunciou na noite deste domingo (21) o resultado preliminar da eleição regional da Venezuela: o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), legenda de Nicolás Maduro, conquistou 21 prefeituras, incluindo a capital Caracas. A oposição venceu em três regiões: Estados de Zulia, Nueva Esparta e Cojedes.
De acordo com o CNE, 41,80% da população venezuelana participo do processo eleitoral, o que dá um total de 8.151.793 votos. Todavia, o órgão destacou o fato de que esse foi o menor número de participantes de uma eleição na Venezuela.
Ao receber os resultados, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comemorou: "O bolivarianismo do século XXI é uma verdade, estamos de pé, somos uma força determinante da história e temos que continuar aprendendo com o povo e consertando erro. Essa é uma vitória impressionante!", declarou Maduro.
Retorno da oposição
A eleição deste ano marca o retorno da oposição na disputa, que desde 2018 não participava.
Dessa maneira, a eleição regional da Venezuela era considerada um teste tanto para Maduro quanto para a oposição, que saiu derrotada conquistando apenas três governos locais.
Classificada pelos observadores internacionais como uma “eleição tranquila”, o processo de votação teve apenas um incidente grave: um homem morreu durante um tiroteio em frente a um colégio eleitoral no estado de Zulia. Ainda não se sabe o motivo da confusão.
Maduro se pronuncia
Na noite deste domingo, o presidente Nicolás Maduro fez um pronunciamento à nação e defendeu o diálogo com a oposição para que o país avance.
"Apelas pela via do diálogo, do respeito constitucional se pode avançar. Quero acreditar em uma nova história de respeito à democracia, às liberdades e a institucionalidade do Conselho Federal de Governo", disse Maduro.
Chile: ‘Bolsonaro chileno’ e líder de esquerda se enfrentarão no segundo turno das eleições
O segundo turno das eleições presidenciais do Chile terá um pouquinho de Brasil. Nenhum dos candidatos é brasileiro, mas o cenário faz lembrar as eleições brasileiras de 2018. O ultra-direitista José Antonio Kast, conhecido como a versão chilena de Jair Bolsonaro, enfrentará Gabriel Boric, ex-líder estudantil de esquerda que concorre pela Frente Ampla.
Apesar da presença de um ‘Bolsonaro’ e de o adversário ser do campo progressista, não é possível cravar se acontecerá por lá o mesmo que ocorreu no Brasil em 2018, dada a pulverização dos votos e a baixa participação eleitoral, de apenas 40%.
Com 91,52% das urnas apuradas segundo o Serviço Eleitoral do Chile (Servel), Kast e Boric já estão garantidos no segundo turno. O candidato de extrema-direita registra 28,01% dos votos contra 25,64% do esquerdista. A distância entre os dois é de cerca de 150 mil votos.
Com informação da TeleSur, AS e CNN Latinoamerica