Nesta segunda-feira (15), dia que marca a reabertura das fronteiras de Cuba para turistas após 1 ano e meio de restrições pela pandemia da Covid-19, grupos de oposição ao governo marcaram uma passeata pelo "direito à liberdade" e a liberação de supostos presos políticos.
Os protestos são organizados pelas mesmas ONGs responsáveis pelas manifestações de 11 de julho deste ano. A convocatória da marcha em Havana foi feita em setembro pelo líder da organização Arquipélago, Yunior García Aguilera.
O governo não deu autorização para que o ato acontecesse por considerá-lo inconstitucional, já que se opõem ao sistema socialista que, segundo a constituição vigente e aprovada por referendo popular em 2019, tem caráter irrevogável no país.
Reabertura de fronteiras
Cuba abriu as fronteiras para turistas depois de 1 ano e meio de restrições pela pandemia da Covid-19. O turismo é a principal atividade econômica da ilha caribenha, que sofreu uma retração de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) durante 2020.
O governo oferecerá testes do tipo RT-PCR para os visitantes e uma dose de reforço da vacina Soberana Plus para os que desejarem. Foram estabelecidos acordos com 300 linhas aéreas para aumentar a oferta de voos.
Além disso, os dez aeroportos nacionais do país estarão abertos, assim como 4 mil novos quartos de hoteis foram habilitados para receber os turistas. Em todos os hoteis e pousadas também haverá uma equipe médica para atender os visitantes.
MST realiza ato em solidariedade a Cuba
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) realizou nesta segunda um ato político-cultural em frente ao Consulado de Cuba em São Paulo.
O objetivo é prestar solidariedade ao país, que continua recebendo ataques dos Estados Unidos, que permanecem em sua corrida desesperada para tentar acabar com a Revolução Cubana.