A Holanda determinou a volta de um lockdown parcial neste sábado (13) devido ao aumento de casos de Covid-19 no país. Na última quinta-feira (11), foi registrado um recorde de novas ocorrências desde o início da pandemia: 16.287.
Até o momento, o maior número tinha sido em dezembro de 2020, 13.082 novos casos. As mortes, no entanto, seguem em baixa: foram 24 novos óbitos no dia 11. No pico da pandemia, em abril de 2020, chegaram a ser registradas mais de 150 mortes.
Cerca de 72% da população adulta da Holanda já foi completamente vacinada, de acordo com dados do dia 7 de novembro da plataforma Our World in Data. Porém, poucas pessoas receberam a dose de reforço no país.
Ela começará a ser oferecida a pessoas com 80 anos ou mais em dezembro, e o governo pretende que pouco depois esteja disponível para qualquer pessoa com mais de 60 anos.
Segundo o primeiro-ministro Mark Rutte, as restrições devem durar três semanas. “Nesta noite, nós trazemos uma mensagem muito desagradável com medidas muito desagradáveis e amplas”, disse em pronunciamento na televisão, em que ressaltou que o vírus está em todos os locais e precisa ser combatido.
Este é o primeiro recuo no desconfinamento desde o verão na Europa. Bares, restaurantes e outros negócios não essenciais voltarão a encerrar às 19h, de acordo com as informações da rádio NOS, confirmadas pelo primeiro-ministro holandês.
Vão ainda ser colocadas em prática restrições quanto ao número de pessoas permitidas em reuniões familiares (limite de quatro pessoas), e os eventos esportivos voltarão a acontecer sem público nos estádios.
Alemanha vive "pandemia dos não vacinados"
A Alemanha vive “uma pandemia dos não vacinados”, foi dessa maneira que o ministro da Saúde, Jens Spahn, classificou a atual situação do país, que nas últimas 24 horas registrou 50 mil novos casos e vive uma nova onda do coronavírus.
Essa é a primeira vez que o país ultrapassa a marca de 50 mil casos em um único dia. Anteriormente, o maior registro tinha sido de 45.333 novas infecções, registradas em 7 de janeiro.
Apesar do alto número de internados, o número de mortes está baixo, o que está relacionado à vacinação.
De acordo com o ministério de saúde alemão, 69% da população recebeu, pelo menos, uma dose, e 66% estão completamente imunizados.