A pandemia do coronavírus SARS CoV-2 (causador da infecção covid-19) alcançou nesta terça-feira (26) uma nova marca simbólica: 100 milhões de pessoas contagiadas pela doença, que já se transformou em uma das mais graves crises de saúde da história da humanidade.
A nova marca redonda, que inclui um nono dígito nas cifras oficiais, foi atingida cerca de dois meses e meio após os 50 milhões, registrados no dia 8 de novembro, segundo o observatório da Universidade Johns Hopkins. Esses números comprovam a aceleração dos contágios em diversos países a partir das novas cepas do vírus, incluindo a chamada “variante brasileira”.
O número de óbitos causados pela doença até agora é de 2,2 milhões, o que significa uma taxa de letalidade de 2,1%, a mesma registrada há dois meses.
Já as 55,3 milhões de pessoas curadas representam uma taxa de recuperação de 55,2%, que é 8,7% mais baixa que a de novembro, e representa, portanto, menos capacidade de cura.
Os três países do mundo com maior quantidade de infectados são os Estados Unidos, com 25,4 milhões de casos (12,8 milhões a mais que em 8 de novembro), a Índia, com 10,7 milhões (1,5 milhão a mais), e o Brasil, com 8,9 milhões (cerca de 2,8 milhões de novos casos nos últimos dois meses e meio).
Em termos de mortes por covid-19, os três também lideram a lista, mas com o Brasil em segundo, com 218 mil óbitos, sendo 48 mil nos últimos dois meses. A Índia tem 154 mil mortes e os Estados Unidos repetem a condição de líder, com 423 mil vítimas fatais – cerca de 160 mil contabilizadas desde 25 de novembro.