As autoridades do estado de Utah (oeste dos Estados Unidos), abriram uma investigação depois que um menino de 13 anos com autismo foi baleado na sexta-feira (4), por policiais que da cidade de Salt Lake City.
Segundo a imprensa local, o menor – que não teve sua identidade revelada – sofre de síndrome de asperger, e estaria tendo uma crise nervosa quando sua mãe, Golda Barton, pediu ajuda à polícia. Ela não esperava, porém, que ao se aproximarem da cena, ao não saber lidar com a situação, eles decidissem reagir disparando vários tiros contra o adolescente.
Golda também contou que a reação do garoto era fruto da “ansiedade que sofria por ter que se separar” dela, algo que não é incomum entre pacientes com asperger. A mãe inclusive sofre com esta situação, tanto que o caso ocorreu no primeiro dia em que ela iria trabalhar em mais de um ano.
“Eu disse aos policiais que ele estava desarmado. Ele estava com raiva e gritando, mas apenas isso, imaginei que eles poderiam resolver a situação usando o mínimo de força possível”, explicou a mãe, em entrevista a meios de comunicação locais.
Ela contou que os policiais entraram na casa e, em menos de cinco minutos começaram a gritar de volta, diziam para que o menino se jogasse no chão, e ao não serem obedecidos, começaram a atirar.
A investigação ainda não está concluída, mas ao menos uma informação já está confirmada, o menor não tinha nenhuma arma em suas mãos, sequer uma arma branca. A prefeita de Salt Lake City, Erin Mendenhall, assegurou que “esta tragédia não pode ficar impune, e eu garanto que vou cuidar para que as investigações sejam conduzidas de forma rápida e transparente”.
O adolescente está internado em estado grave, com ferimentos no ombro, tornozelo, intestinos e bexiga.