O chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia, Kiril Dmitriev, afirmou, em entrevista para a imprensa local, que a América Latina pode ser um dos principais destinos da Sputnik V, a vacina russa contra o coronavírus, desenvolvida pelo Centro Gamaleya de Moscou.
Na entrevista, o economista argumentou que seu país já havia feito um acordo, dias atrás com o governo do México, e que, nesta semana, avançou com outra parceria, com o governo estadual da Bahia.
“No caso do México, já concordamos inclusive com uma quantidade específica: 32 milhões de doses da vacina. No caso do Brasil, ainda estamos conversando, mas acredito que, com esses dois sócios, poderíamos ter até 100 milhões de doses disponíveis para os países da América Latina”, explicou Dmitriev.
O economista, no entanto, salientou que a Sputnik V precisa ser aplicada em duas doses diferentes, com diferença de 21 dias entre uma e outra. Com isso, essas 100 milhões de doses significariam, na prática, 50 milhões de pessoas imunizadas.