Funcionário revela que EUA buscam aliados na Ásia para “cercar a China de mísseis”

Enviado especial da Casa Branca para controle de armas busca acordos com países do leste asiático para instalar lançadores de médio alcance ao redor do seu atual arqui-inimigo geopolítico

Donald Trump e o presidente da China, Xi Jinping (Arquivo)
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Uma matéria publicada no meio iraniano HispanTV neste domingo (16) mostrou informações de informes oficiais escritos pelo enviado especial dos Estados Unidos para o controle de armas, Marshall Billingslea, admitindo que uma de suas missões no momento é buscar países aliados no leste da Ásia, com os quais pretende fazer acordos para instalar mísseis de médio alcance apontados para a China.

Segundo o relatório de Billingslea, o plano estadunidense teria como objetivo “cercar a China de mísseis” de alcance intermediário”, instalados em países aliados da região, para “lidar com uma ameaça imediata”, representada pelo que é, atualmente, o principal aqui-inimigo geopolítico dos Estados Unidos na atualidade.

O informe de Billingslea justifica o projeto dizendo que a proposta é “impedir que Pequim possa se envolver em qualquer tipo de chantagem militar”.

Contudo, a primeira reação internacional a esta notícia partiu do Kremlin. O governo russo expressou, através de um comunicado do seu Ministério de Relações Internacionais, que responderá com retaliações caso os Estados Unidos implantem mísseis, nucleares ou não nucleares e de médio ou curto alcance, em qualquer lugar do mundo.