Uma matéria publicada no meio iraniano HispanTV neste domingo (16) mostrou informações de informes oficiais escritos pelo enviado especial dos Estados Unidos para o controle de armas, Marshall Billingslea, admitindo que uma de suas missões no momento é buscar países aliados no leste da Ásia, com os quais pretende fazer acordos para instalar mísseis de médio alcance apontados para a China.
Segundo o relatório de Billingslea, o plano estadunidense teria como objetivo “cercar a China de mísseis” de alcance intermediário”, instalados em países aliados da região, para “lidar com uma ameaça imediata”, representada pelo que é, atualmente, o principal aqui-inimigo geopolítico dos Estados Unidos na atualidade.
O informe de Billingslea justifica o projeto dizendo que a proposta é “impedir que Pequim possa se envolver em qualquer tipo de chantagem militar”.
Contudo, a primeira reação internacional a esta notícia partiu do Kremlin. O governo russo expressou, através de um comunicado do seu Ministério de Relações Internacionais, que responderá com retaliações caso os Estados Unidos implantem mísseis, nucleares ou não nucleares e de médio ou curto alcance, em qualquer lugar do mundo.