Um documento lançado nesta quarta-feira (12), apoiado por mais de 130 organizações sociais dos Estados Unidos, criou a Acere (sigla em inglês da Aliança pelo Compromisso e Respeito a Cuba), com o objetivo de defender o levantamento do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba.
A porta-voz da nova entidade é a ativista Medea Benjamin. Ela explicou que a iniciativa surgiu após o aumento das sanções de Donald Trump contra a ilha socialista, especialmente no contexto da pandemia do coronavírus que assola o mundo.
“Essas sanções são simplesmente as mais perversas e cruéis, não que já não fosse antes, mas agora, diante de uma pandemia, com necessidades urgentes, fica mais nítido que se trata de uma atrocidade”, comenta a representante da Acere.
Medea também assegura que há um grande número de norte-americanos que são contrários ao bloqueio, e que muitos querem fazer algo sobre isso. “A nossa aliança é um espaço para reunir as pessoas dispostas a defender o fim das políticas de embargo econômico e fomentas as relações bilaterais entre os Estados Unidos e Cuba, países que podem ajudar muito um ao outro, se seus governos estão dispostos a fazê-lo”, considera a ativista.
A líder da Acere também afirmou que o primeiro objetivo da aliança é apoiar as duas emendas apresentadas no Congresso pelo deputado democrata Bobby Rush, para aliviar as restrições a alimentos, remédios e remessas a Cuba.