Um Tribunal de Justiça do estado de Minnesota definiu nesta segunda-feira (8) os valores das fianças com as quais o ex-policial Derek Chauvin poderia recuperar a liberdade, caso consiga pagá-las.
Segundo a decisão, será preciso pagar 1,25 milhão de dólares para conseguir liberdade incondicional, ou seja, recuperando todos os seus direitos.
Há também uma segunda opção, mais barata: pagando fiança de 1 milhão de dólares, Chauvin deixaria a prisão de Oakdale, onde se encontra detido, mas estaria proibido de se aproximar da família da vítima, e de deixar o estado de Minnesota.
Após assassinar Floyd, Chauvin foi demitido da polícia, junto com os três policiais que participaram da ação com ele – Thomas Lane, Alexander Kueng e Tou Thao. No dia seguinte, ele foi preso e acusado de homicídio.
Seus colegas foram presos dias depois, e respondem processo por cumplicidade. Suas fianças são menores que a de Chauvin: 750 mil dólares para liberdade incondicional e 600 mil com condições.
No dia 25 de maio, os quatro policiais abordaram George Floyd por uma denúncia de suposta fraude – ele teria tentado pagar um serviço com uma nota de 20 dólares falsa.
Durante a detenção Derek Chauvin manteve Floyd no chão e com o joelho sobre seu pescoço por mais de 8 minutos, apesar da vítima reclamar que não conseguia respirar. Os colegas de Chauvin atuaram impedindo que transeuntes intercedessem a favor da vítima.
As perícias indicaram, posteriormente, que a causa da morte foi por asfixia.