A ação judicial contra o policial Derek Chauvin, assassino de George Floyd, sofreu uma mudança importante nesta quarta-feira (3). O promotor Keith Ellison, da Procuradoria-Geral de Minnesota, elevou a acusação para “homicídio em segundo grau”.
Inicialmente, Chauvin havia sido apenas demitido do seu emprego e recebido acusações de homicídio em terceiro grau, que seria como o “homicídio culposo” no Brasil, figura pela qual se considera que o autor não teve intenção de matar.
No entanto, o promotor Ellison disse considerar que, embora não houvesse intenção, o policial era consciente de que sua ação poderia levar à morte de Floyd, mesmo que não tivesse essa intenção, por isso elevou a acusação a homicídio em segundo grau.
Além disso, os outros três policiais que participaram da ação também foram acusados de cúmplices de homicídio. Thomas Lane, Alexander Kueng e Tou Thao participaram do assassinato ao atuar para conter os transeuntes que tentaram interceder a favor de Floyd enquanto ele era asfixiado por Chauvin.
Até ontem, eles apenas haviam sido demitidos, mas não haviam sido acusados judicialmente, situação que foi muito criticada na imprensa local e recordada em vários protestos realizados nos últimos dias.