O músico britânico Roger Waters não poderia deixar de seu manifestar sobre a morte do afro-americano George Floyd, até pela coincidência do seu nome com o da banda que ele liderou anos atrás, o Pink Floyd.
Nesta terça-feira, Waters defendeu as manifestações pela morte de Floyd, mas pediu que elas ocorram sem violência, já que, segundo ele, “os distúrbios ajudam Trump e seus aliados supremacistas brancos”.
“Com todo esse negócio de usar a Bíblia, Trump está tentando reforçar a ideia de que ele é o lado da ordem. Ele quer uma guerra civil entre os supremacistas brancos da direita cristã e qualquer pessoa que esteja disposta a levantar um taco de beisebol e dizer que não”, argumentou Waters.
Conhecido militante antifascista, Waters disse que entende que muitas pessoas estejam “desesperadamente bravas” com a morte de Floyd e outros afro-americanos que “morreram nas mãos de policiais corruptos em todo o país”. Mas disse acreditar que a revolta agora pode ajudar o presidente dos Estados Unidos a impor sua narrativa.
“Eles (os manifestantes) precisam se lembrar de Mahatma Gandhi, precisam se lembrar do quão importante é o protesto não-violento, e também do quão é eficaz… Deixar os tacos de beisebol em casa, os distúrbios apenas ajudam Trump”, alertou.