Centenas de pessoas, muitas armadas até com fuzis, protestaram na última quinta (30) dentro do Congresso estadual do Michigan, nos EUA, contra as medidas de isolamento social adotadas para combater o coronavírus.
A governadora democrata Gretchen Whitmer pediu prorrogação e aumento das medidas de isolamento no estado, que registra mais de 40 mil casos de novo coronavírus e mais de 3,7 mil mortes. Os parlamentares do Partido Republicano, do presidente Donald Trump, não votaram a medida.
Alguns dos manifestantes usavam placas e símbolos favoráveis ao presidente dos EUA, mesmo que Trump venha defendendo as medidas de isolamento social.
Conforme a NBC, a legislação permite que as pessoas carreguem armas de fogo por motivos dentro da lei e desde que o portador mantenha o armamento visível.
O prefeito de Lansing, capital do Michigan, disse estar "desapontado" com o protesto, mas defendeu que o grupo "estava dentro do direito de livre expressão"
Várias cidades dos EUA vêm registrando manifestações contrárias ao isolamento e pela reabertura do comércio, mesmo que os números de casos no país não pare de subir. Contudo, muito dos protestos contam com bloqueios dos profissionais de saúde, que, em certos casos, chegaram a impedir os manifestantes de entrar em prédios públicos.