Após ignorar Sputnik, OMS concede autorização emergencial à vacina da privada Pfizer

É a primeira vez que a entidade habilita o uso de um imunizante contra o coronavírus. Também foi dado o aval para que o produto seja utilizado em campanha da Unicef dedicada a países pobres

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A OMS (Organização Mundial da Saúde) autorizou nesta quinta-feira o uso emergencial da vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2 (causador da infecção covid-19) desenvolvida pelas farmacêuticas privadas Pfizer (Estados Unidos) e BionTech (Alemanha).

O comunicado que anunciou a decisão afirma que a vacina “atendeu os critérios obrigatórios de segurança e eficácia” necessários para receber a autorização.

A polêmica se dá pelo fato de que a vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Gamaleya de Moscou, foi protagonista de dois pedidos de autorização para uso emergência entregues à OMS.

Os governos da Rússia e da Argentina realizaram as solicitações, que até hoje não foram respondidas. Apesar disso, ambos os países já iniciaram suas campanhas de vacinação usando o imunizante russo.

Além da autorização, a OMS também deu seu aval ao uso da vacina da Pfizer/BionTech em uma campanha de vacinação da Unicef dedicada a mulheres e crianças e países pobres.