Passageiros pagam mais de R$ 1,3 milhão para viajar ao espaço em 2021

Cerca de 640 pessoas já compraram passagem para ir até a "divisa" entre atmosfera e o espaço. Tom Cruise e diretor também pretendem embarcar

Interior da cápsula New Shepard, da Blue Origin (Divulgação/Blue Origin)
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Empresas de turismo espacial dos Estados Unidos devem lançar os seus primeiros voos comerciais em 2021. Passageiros estão pagando pelo menos US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhões) por assento para fazer um voo suborbital.

Nessa modalidade, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o viajante vai até a “divisa” entre a atmosfera e o espaço, o que representa 80 km a 100 km de altitude. É possível ver a Terra desse local, possibilitando ao passageiro experimentar alguns minutos da sensação de ausência de peso.

As duas principais empresas de turismo espacial suborbital já se preparam para lançar seus voos no próximo ano. A Virgin Galactic concluiu seus testes na Califórnia e se mudou para o Novo México, de onde pretende lançar os voos comerciais. Mais de 640 pessoas já compraram passagem.

A rival Blue Origin, de Jeff Bezos, decidiu não vender passagens antes de ter o sistema pronto para voo. Entre 2015 e 2020, a companhia testou 13 vezes seu veículo suborbital New Shepard, com 12 sucessos. Todos esses voos, no entanto, não foram tripulados.

Ainda segundo reportagem da Folha, o ator norte-americano Tom Cruise e o diretor Doug Liman pretendem filmar fora da Terra em outubro do ano que vem, a bordo da nave Crew Dragon. Os dois trabalharão juntos em um projeto cinematográfico com filmagens no espaço.