Ministro da Justiça da Bolívia concede entrevista exclusiva à Fórum sobre o julgamento dos golpistas

Iván Lima participa do Fórum América Latina, às 20h, no canal da Fórum

Iván Lima, ministro da Justiça da Bolívia | Divulgação
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A vitória eleitoral do presidente Luis Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS), pôs fim a um período em que a Bolívia foi devastada por um golpe de Estado que instaurou um governo de fato sob o comando da ditadora Jeanine Áñez. O novo ciclo impõe enormes desafios para reeguer o país, incluindo a luta por verdade e justiça.

O julgamento das autoridades do governo golpista e dos policiais e militares que promoveram dois massacres contra povos indígenas - Senkata e Sacaba - após a derrubada de Evo Morales é um dos temas mais recorrentes. O presidente Luis Arce, em seu discurso de posse, deu a entender que irá buscar justiça e que nenhuma vítima será esquecida.

O ministro da Justiça, Iván Manolo Lima Magne, é um dos responsáveis por assumir essa responsabilidade histórica. Desde que assumiu, tem se comprometido com a pauta dos direitos humanos, atuado para libertar presos políticos e defendido uma reforma judicial no país. Essa reforma pode incidir diretamente no processo de responsabilização pelas mortes do período, além de atuar contra o chamado lawfare, que também atinge o país - principalmente o ex-presidente Evo Morales.

Anteriormente, Lima Magne chegou a atuar como diretor de política criminal do Ministério da Justiça e ministro suplente do Tribunal Supremo de Justiça. Além disso, foi assessor da legal das Forças Armadas da Bolívia e professor das Universidade Católica Boliviana e Universidade Nossa Senhora de La Paz

Para comentar sobre o que tem sido feito desde que assumiu a pasta e as principais metas do Ministério da Justiça e Transparência Pública, Lima vai participar de entrevista ao vivo durante Fórum América Latina desta segunda-feira (21), às 20h.

Além dos apresentadores Lucas Rocha e Rogério Tomaz Jr., integram a bancada o jurista Gladstone Leonel Júnior, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), e a cientista política Marília Closs, coordenadora executiva do Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NETSAL).

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ASSISTA NO LINK ABAIXO, ÀS 20H:

https://www.youtube.com/watch?v=lK5x--WnvQs&feature=youtu.be