A decisão do presidente Sebastián Piñera de bloquear o segundo acesso da população a fundos previdenciários durante a pandemia do novo coronavírus - pauta aprovada na Câmara - gerou revolta no Chile e parece estalar uma nova onda de protestos.
A medida de acionar o Tribunal Constitucional para impedir a liberação dos recursos, tomada por Piñera no domingo (22), deve encher as ruas do país novamente nesta segunda-feira (23). Grupos estão convocando uma nova jornada pedindo explicitamente a renúncia do mandatário.
Já é possível ver movimentações nas ruas de Santiago. Confira no final da matéria.
A decisão ainda provocou um reforço nos pedidos de adiantamento das eleições presidenciais, previstas para novembro de 2021. Lideranças políticas querem remarcar o pleito para abril.
"Está claro que o presidente Piñera não é capaz de governar o país e escutar as demandas populares. É por isso que defendo que adiantemos as eleições presidenciais. Piñera não decide nada, não governa nada. Adiantemos as eleições e o país poderá olhar para o futuro", disse o deputado Tomas Hirsch, do Ação Humanista.
Com informações da TeleSur