O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou através das redes sociais, nesta terça-feira (10), que telefonou para o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, para cumprimentá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais.
"Acabei de falar com @JoeBiden para o felicitar pela sua eleição. Estou ansioso para fortalecer a parceria entre nossos países e trabalhar com ele em nossas prioridades compartilhadas - desde o combate à mudança climática até a promoção da democracia e recuperação da pandemia", escreveu Johnson.
O primeiro-ministro britânico era, até então, um dos poucos aliados de Donald Trump na Europa e já foi apelidado, inclusive, de "Trump britânico".
Seu alinhamento ao republicano, no entanto, não interferiu em sua atitude diplomática de reconhecer a vitória de Biden nas eleições estadunidenses, algo que não foi feito ainda, por exemplo, pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que sinaliza comprar a narrativa de Donald Trump de que o pleito tenha sido "fraudado". O presidente dos EUA tem entrado com ações na Justiça e pedido recontagem de votos, além de estar anunciando, de forma mentirosa, que "venceu" a eleição.
Ao não reconhecer a derrota de Trump, sob o argumento de que os estados norte-americanos ainda estão no prazo para oficializar os resultados locais das apurações, Bolsonaro se junta a outros poucos líderes mundiais que ainda não congratularam Joe Biden pela vitória. Entre os que seguem a atitude do presidente brasileiro, estão Kim Jong-Un, da Coreia do Norte, e Xi Jinping, da China.
Até mesmo o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que estava em silêncio até então, divulgou um comunicado nesta terça-feira (10) cumprimentando Biden pelo triunfo eleitoral.
Também nesta terça-feira, assim como fez Boris Johnson, o governo francês informou que o presidente Emmanuel Macron também telefonou para Biden e teve uma conversa de aproximadamente 10 minutos com o presidente eleito em que falaram sobre a questão climática, saúde e luta contra o terrorismo.