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Em sessão histórica, a Câmara dos Comuns do Reino Unido aprovou nesta quinta-feira (9) o chamado “Brexit”, a saída do país da União Europeia. O projeto teve 330 votos a favor e 231 contra.
Agora, falta apenas a votação na Câmara dos Lordes. Segundo a mídia local, esta deveria acontecer antes do dia 31 de janeiro. Ou seja, se os defensores da saída contam com os votos suficiente, o Reino Unido iniciará o mês de fevereiro já não sendo parte do bloco continental europeu.
Caso concretize o trâmite ainda neste mês, o primeiro-ministro Boris Johnson cumpriria sua principal promessa de campanha: em dezembro, quando venceu as eleições gerais, o ultraconservador assegurou que finalizaria o divórcio com a Europa no prazo mais curto possível.
Segundo Steve Barclay, ministro especial para o Braxit, “este projeto permite a nossa saída com um acordo que garante certezas às empresas, direitos aos cidadãos e mais soberania, pois nos permite recuperar o controle do nosso dinheiro, das nossas fronteiras, das nossas leis e da nossa política comercial”.
O projeto prevê que o Reino Unido pagaria uma conta de cerca de 39 bilhões de libras à União Europeia para concretizar sua saída do bloco.
Os meios britânicos acreditam que a votação definitiva, na Câmara dos Lordes, poderia acontecer já na próxima semana, pois se especula que Johnson já conta com maioria para vencer esse segundo trâmite. O diário The Guardian especula que a assinatura da rainha Elizabeth, necessária para validar uma lei dessa envergadura, poderia acontecer no dia 22 ou 23 de janeiro.