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O embaixador iraniano na ONU (Organização das Nações Unidas), Majid Takht Ravanchi, classificou como “inconcebível” o chamado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump para uma cooperação entre os países após o ataque que matou o general Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica.
Em comunicado publicado nesta quinta-feira (8), o diplomata afirma que “as novas sanções econômicas iniciam uma segunda fase da escalada de animosidade, que se iniciou com o assassinato do general Qassem Soleimani. Nesse sentido, queremos deixar claro que o Irã não será enganado pelo presidente dos Estados Unidos, que oferece cooperação vazia, ao mesmo tempo em que impõe sanções sem precedentes”.
Além disso, Ravanchi também pediu que a comunidade internacional questionasse as novas sanções estadunidenses contra o seu país, que ele descreveu como “novas ações do típico terrorismo econômico estadunidense, que, além do mais, atentam contra o Direito Internacional”.
O diplomata iraniano também afirmou que o restabelecimento da paz e a estabilidade na região dependerá de uma “necessária cooperação regional”, mas não especificou com que outros países do Oriente Médio pretende cooperar.
Além disso, o Irã entregou uma carta no Conselho de Segurança da ONU, a respeito dos ataques realizados na terça-feira (7), na qual afirma “não buscar uma escalada militar, ou uma guerra, mas sim exercer seu direito de legítima defesa e de dar uma “resposta militar medida e proporcionada” com relação ao assassinato de Soleimani. “A operação (da terça-feira) foi precisa e apontou a objetivos militares, para não produzir danos colaterais entre civis e bens civis presentes na área”, escreveu Ravanchi.