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O presidente da Organização de Aviação Civil iraniana (CAO) e vice-ministro de Transportes, Ali Abedzadeh, negou nesta sexta-feira (10) que a queda do Boeing 737, da Ukraine International Airlines, tenha sido causada por um ataque de mísseis antiaéreos do Irã. A aeronave caiu na quarta-feira (8) em Teerã, próximo ao aeroporto internacional, e matou 176 pessoas.
"Uma coisa é certa: este avião não foi alcançado por um míssil", declarou Abedzadeh, em entrevista coletiva em Teerã. O chefe de Aviação Civil do país também afirmou que "as informações das caixas-pretas são cruciais" para a investigação e "qualquer declaração antes de que se obtenham as informações que estas caixas contêm não será a opinião de um especialista".
De acordo com ele, 12 comitês especializados foram formados para investigar o acidente e pediu rigor científico nas acusações americanas. A revista norte-americana Newsweek informou nesta quinta-feira (9), a partir de informações de autoridades americanas e canadenses, que o avião havia sido, "sem dúvida", alcançado por um míssil iraniano de maneira não intencional.
"Vimos alguns vídeos", disse Abedzadeh. "Confirmamos que o avião esteve em chamas por 60, ou 70 segundos, mas dizer que foi alcançado por algo não tem qualquer base científica", acrescentou.