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A política de importação de Jair Bolsonaro (PSL) está ajudando o comércio dos Estados Unidos, em momento que o presidente Donald Trump passa apuros com os fazendeiros do país, em especial os produtores de milho. Apesar do prazo de isenção da tarifa de 20% nas importações de etanol ter vencido no final do mês passado, o volume de importações do produto americano pelo Brasil subiu de 600 milhões para 750 milhões de litros.
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Há duas semanas, Trump isentou 31 refinarias de misturar etanol à gasolina. Isso fez com que os produtores de milho do país se voltassem contra o presidente, já que ele estava reduzindo a demanda interna por etanol e derrubava os preços do cereal, do qual é feito o combustível nos Estados Unidos. Jair Bolsonaro, porém, está se esforçando para ajudar o presidente americano.
Trump chegou a comemorar o feito com os produtores do Meio-Oeste, mostrando a possibilidade da ampliação do mercado brasileiro, sem impostos, para os americanos. Além da crise com os fazendeiros, Trumo também é afetado pelo bloqueio da China contra o agronegócio estadunidense, principais compradores desse setor.
Apesar da ajuda de Bolsonaro, os americanos ainda não negociaram as barreiras à importação do açúcar brasileiro e que, nessa situação, entraria como uma "troca de favores". Maior exportador mundial, o Brasil tem direito a vender apenas 175 mil toneladas para os EUA do início de outubro de 2018 ao final de setembro de 2019.
Além do açúcar, os Estados Unidos devem ainda ao Brasil uma resposta sobre as exportações de carne. A prometida reabertura, negociada no primeiro semestre, deverá sair neste mês.