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Durante um discurso realizado em uma universidade da Turquia, o ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbatchov, disse que aproveitou sua posição no país e no Partido Comunista para substituir lideranças e acabar aos poucos com o sistema socialista na região. Para tal, contou com o apoio da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) para executar a operação. Informação é de Arthur González, do Razones de Cuba.
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A própria CIA demonstrou, através de documentos, como o magnata húngaro-americano George Soros e a própria agência ajudaram Gorbatchov a proporcionar a dissolução da União Soviética. A partir desses registros, foi possível provar também que o desmanche da URSS não foi obra de um ato “espontâneo e democratizante” de Gorbatchov, e tampouco significava que o sistema socialista estava “esgotado e quebrado”, como quiseram mostrar ao mundo.
O plano desenhado para eliminar o bloco socialista da Europa oriental contou com o apoio de outros dois executivos, além de Soros: Joseph Nye, economista de Harvard, e Withney MacMillan, presidente da multinacional Cargill, que havia mantido relações comerciais com a União Soviética nos Anos 70 do Século XX.
O depoimento de Nye e MacMillan relata a implementação de novos elementos para as futuras relações entre Moscou e Washington, enquanto o país euroasiático entrava na era capitalista. Segundo eles, “qualquer nova avaliação das relações do Ocidente com a União Soviética dos tempos abertura deve partir da existência de uma posição de força, e não de um equilíbrio de poder”.