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Com o avanço das críticas no âmbito internacional sobre a política ambiental de Jair Bolsonaro devido ao crescimento das queimadas e do desmatamento na Amazônia, o golpe iniciado no Brasil em 2016 com a derrubada de Dilma Rouseff voltou a ser alvo de denúncia no exterior. A jornalista canadense Naomi Klein e a jornalista e deputada argentina Gabriela Cerruti consideram que o projeto de destruição de Bolsonaro tem origem no plano golpista, que prendeu Lula e elegeu o atual presidente.
"Enquanto observamos a Amazônia queimar, lembre-se: A presidência de Jair Bolsonaro, em si, é uma cena de crime. Ele apenas está no poder por causa de uma série de golpes ilegais - primeiro contra Dilma, depois Lula, que teria facilmente derrotado Bolsonaro nas urnas. Antes do Brasil queimar, ele foi roubado", avaliou Klein, em mensagem postada via Twitter nesta sexta-feira (23) que recebeu mais de 14 mil curtidas e 6 mil retuítes.
Antes da mensagem, a jornalista denunciava que as chamas que afetam o mundo hoje se devem à ascensão de "incendiários" aos cargos mais altos de seus países. "Isso é loucura total. Precisamos de um New Deal Verde global. Todos nós precisamos nos perguntar: em quem confiamos para liderar isso e como vamos ajudá-los?", tuitou a autora do livro “A Doutrina do Choque – a ascensão do capitalismo de desastre".
A ex-presidenta Dilma Rousseff escreveu um artigo sobre a publicação de Klein relacionando o tuíte com a denúncia que ela traz em "Doutrina do Choque". Esse texto foi compartilhado pela deputada federal argentina Gabriela Cerruti, que fez um chamado para que o mundo perceba que Bolsonaro é fruto de um golpe. "O presidente que está destruindo a Amazônia é produto de um golpe de estado. Talvez agora, finalmente, o mundo escute a verdade", disse a jornalista.