Capitã da seleção dos EUA manda recado a Donald Trump: “não irei à p... da Casa Branca”

As farpas entre a meia Megan Rapinoe e o presidente Donald Trump começaram quando ele criticou a postura da atleta de não cantar o hino durante os jogos da Copa do Mundo Feminina, como forma de protesto contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos.

Reprodução
Escrito en GLOBAL el
Talvez no Brasil esteja em falta a figura do futebolista com posições políticas mais progressistas, mas nos Estados Unidos há pelo menos um caso: a capitã da seleção feminina de futebol, Megan Rapinoe. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Nos últimos dias, a meia estadunidense vem travando uma intensa troca de farpas com ninguém menos que o presidente do seu país, Donald Trump. Tudo começou quando o magnata criticou Rapinoe por não cantar o hino nacional durante as partidas da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que acontece na França. A decisão de Rapinoe de não cantar o hino é uma forma de protesto contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos. A mesma atitude tem sido tomada por atletas de algumas ligas esportivas estadunidenses, como as ligas de basquete NBA e WNBA (masculino e feminino, respectivamente), e a liga de futebol americano NFL. Mas a jogadora não parou por aí. Em entrevista à revista Eight by Eight, a capitã estadunidense assegurou que, caso a sua seleção conquiste o título mundial na França, ela não participará da tradicional visita das campeãs à Casa Branca. “Eu não vou à p... Casa Branca, não (...) sequer seremos convidadas, duvido que isso aconteça”, disse Rapinoe, ao ser perguntada sobre essa possibilidade, após a vitória da equipe sobre a Espanha, nas oitavas de final da competição. Contudo, Trump não deixou Rapinoe sem resposta, e contra-atacou com uma série de tweets: “No nosso país as ligas e os times adoram visitar a Casa Branca. Sou um grande fã da Seleção e do futebol feminino, mas Megan deve VENCER primeiro e FALAR só depois! Termine o trabalho! Ainda não havíamos convidado a Megan e o resto do time, mas agora eu estou convidando a SELEÇÃO, vencendo ou ganhando. Megan nunca deve desrespeitar nosso país, a Casa Branca e a nossa bandeira. Tenha orgulho da bandeira que você está vestindo. Os Estados Unidos devem se fazer GRANDES!”, escreveu. Esta não é a primeira confusão entre Donald Trump e o mundo do esporte estadunidense: em 2017, a equipe inteira dos Golden State Warriors, então campeão da NBA, também rejeitou o convite para visitar a Casa Branca após o título, e também quebrando uma tradição no país.