The Guardian fala em tráfico de drogas em avião de Bolsonaro que ia ao G20

Segundo o diário britânico, o avião transportava uma delegação militar que seria encarregada de proteger o presidente brasileiro, durante a cúpula na capital japonesa, e que o próprio Bolsonaro confirmou a notícia, em um comunicado em suas redes sociais, na mesma noite.

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O jornal The Guardian, um dos mais conhecidos do Reino Unido, deu grande destaque para a matéria publicada nesta quarta-feira (26) sobre a prisão do militar da FAB (Força Aérea Brasileira) ocorrida em Sevilha, no dia anterior, por porte de 39 kg de cocaína. A droga foi descoberta em sua bagagem enquanto o voo fazia uma escala. A aeronave levava passageiros para fazer a precursora da viagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) para o Japão, onde se realizará a reunião do G20, neste fim de semana. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo O diário conta que o avião transportava uma delegação militar que seria encarregada de proteger o presidente brasileiro, durante a cúpula na capital japonesa. O próprio Bolsonaro confirmou a notícia, em um comunicado na mesma noite em que o aviador foi preso, de acordo com informações do Ministério da Defesa brasileiro. Também relata a resposta de Bolsonaro, por Twitter, dizendo que “imediatamente ordenei ao ministro da Defesa que cooperasse com a polícia espanhola para estabelecer os fatos e cooperar com todas as etapas da investigação, e para iniciar uma investigação pela polícia militar”. A reunião dos líderes mundiais do G20 – evento destino do avião barrado em Sevilha – acontecerá na cidade de Osaka, a partir da próxima sexta-feira (28), e será a primeira que contará com a presença de Bolsonaro. Além do encontro principal entre os mandatários, haverá reuniões entre ministros das finanças, diretores de bancos centrais e ministros das Relações Exteriores. Finalmente, o The Guardian lembra que, no início deste mês, Bolsonaro promulgou uma política de drogas destinada a endurecer as penas para os traficantes e exigir que os usuários passem por reabilitação em centros privados ou religiosos. Além disso, as novas regras elevam a sentença mínima de prisão para traficantes que lideram organizações criminosas de cinco a oito anos, além de reforçar papel das comunidades terapêuticas, muitas delas ligadas a igrejas evangélicas, que o apoiaram fortemente durante a campanha presidencial.