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O chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Craig Faller, iniciou neste domingo (23) uma visita de uma semana pelo Cone Sul, na qual passará por Argentina e Chile e reuniões com chefes militares de ambos os países.
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A agenda estadunidense para esta viagem tem como prioridade o tema Venezuela, e a possibilidade de conseguir dois aliados estratégicos para seus próximos planos contra o governo de Nicolás Maduro. “Sei que muitas diferenças nos dividem neste momento, mas temos também algo em comum, que transcende a linguagem, a ideologia e a origem: somos membros de uma profissão especializada, inquebrantável de defensores das nossas nações, e protetores da nossa gente”, comentou Faller.
Contudo, algumas fontes também falam sobre o interesse dos Estados Unidos em analisar a influência da Rússia e da China na região, considerando o atual cenário geopolítico em que esses dois se levantam como possíveis concorrentes norte-americanos na disputa pela hegemonia mundial.
Esta não é a primeira passagem de Faller pela América do Sul: em abril, ele esteve no Equador, onde iniciou um programa de treinamento militar a oficiais desse país, e conversou sobre as alternativas de apoio financeiro para facilitar a compra de material bélico, entre outros objetivos.
Curiosamente, essa visita ocorreu exatamente duas semanas depois da prisão de Julian Assange, ativista que os Estados Unidos pretendem julgar (e condenar) por crime contra o interesse nacional, e que estava asilado na embaixada do até abril passado, quando o presidente equatoriano, Lenín Moreno, decidiu retirar o asilo.