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Neste domingo (23), a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) escolheu seu próximo diretor-geral: o chinês Qu Dongyu, vice-ministro de Agricultura e Assuntos Rurais da China, que recebeu 108 dos 191 votos possíveis na última assembleia.
Em agosto, Dongyu substituirá o brasileiro José Graziano, diretor-geral da entidade desde 2011, e que deixará o cargo que ocupou por 8 anos.
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Graziano foi levado à direção do organismo devido à fama mundial que conquistou pelos resultados do Programa Fome Zero, criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que ele liderou nos primeiros anos (2003 e 3004), na condição de ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome.
Na eleição para a direção da FAO, Dongyu superou a francesa Catherine Geslain-Laneelle e o georgiano David Kirvalidze. Ele será o nono diretor-geral da FAO, desde a criação do organismo, em 1945. Seu mandato durará até 2023, quando poderá optar por uma reeleição.
Durante a campanha, o próximo diretor propôs metas para erradicar a fome nas regiões mais pobres, modernizar a agricultura nas zonas tropicais e secas, além de promover a digitalização e a renovação dos modelos de cooperação.