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Em votação realizada nesta quarta-feira (29), o Parlamento de Israel aprovou moção apresentada pelo partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Likud, para a realização de novas eleições gerais pela primeira vez em 71 anos.
Depois de perder cadeiras no Parlamento israelense, Netanyahu ficou sem a maioria necessária para a formação de um novo governo. O atual primeiro-ministro esperava conseguir costurar uma aliança com os partidos de direita e extrema-direita, mas teve seu acordo estremecido por um racha na sua base.
A causa do rompimento é a proposição de uma lei por parte do ex-ministro de Defesa, Avigdor Lieberman, que obriga jovens judeus ortodoxos a participarem do serviço militar obrigatório no país. Tal medida dividiu militares e ortodoxos.
Segundo o jornal Times of Israel, Netanyahu - que completou 10 anos como premiê em 2019 - tentou costurar uma coalizão até o último instante e chegou até mesmo a oferecer ministérios para o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, em troca do apoio para a consagração de mais um mandato.
Sem acordo, o Parlamento foi dissolvido e novas eleições gerais foram convocadas para o dia 17 de setembro.