Há 10 anos no poder, Netanyahu deve chegar ao quinto mandato como primeiro-ministro de Israel

Aliado mais próximo de Jair Bolsonaro (PSL) nas relações internacionais, Netanyahu é alvo de acusações de corrupção e apostou no discurso do medo ao longo de sua campanha

Bolsonaro e Benjamin Netanyahu durante sua visita a Israel (Alan Santos/PR
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De acordo com o New York Times, o primeiro-ministro de extrema-direita de Israel, Benjamim Netanyahu, deve conquistar seu quinto mandato no cargo, sendo o quarto consecutivo após as eleições gerais. Ele está no poder desde 2009 e já esteve anteriormente entre 1996 e 1999. Com 94% dos votos contados, seu partido Likud aparece à frente nas apurações, mas em vantagem decimal sobre a coalizão de centro, denominada Azul e Branco, liderada por Benny Gantz. A disputa é acirrada a ponto de, após a divulgação da boca de urna, os dois candidatos terem declarado vitória. O número de cadeiras no parlamento conquistado pela legenda de Netanyahu e pelo grupo de seu principal opositor é equivalente, mas a contagem de blocos par a formação de um governo de coalizão aponta vantagem para o atual primeiro-ministro. O grupo com aliados de direita pode ter 65 das 120 cadeiras. Cerca de 67% dos israelenses foram às urnas na terça-feira (09), totalizando pouco mais de 4 milhões de eleitores (4% a menos que no pleito de 2015). Apesar da margem apertada, Ntanyahu teria classificado sua virtual vitória como “incrível” em discurso a apoiadores, em Tel Aviv. Aliado mais próximo de Jair Bolsonaro (PSL) nas relações internacionais, Netanyahu é alvo de acusações de corrupção e apostou no discurso do medo ao longo de sua campanha.