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Em discurso nesta terça-feira (26), durante a Assembleia Internacional dos Povos (AIP), que acontece em Caracas, o presidente da Venezuela Nicolás Maduro reafirmou a importância de manter a coragem, no momento em que forças conservadoras tentam fragilizar seu governo.
“Não se é livre, não se é revolucionário impunemente. Há que se pagar o preço da valentia e da coragem. E nós pagamos esplendidamente. Batalhamos pelo destino de nossa nação”, disse.
Maduro ressaltou a felicidade que sente por seguir pelo caminho vitorioso da revolução, depois de tantas lutas, por direito à educação, ao trabalho, à segurança social, à saúde, paz, convivência. “Depois de tantas lutas, aqui estamos de pé”.
O presidente venezuelano agradeceu à solidariedade e perseverança dos povos irmãos. “Aqui temos coragem, rebeldia para enfrentar o imperialismo norte-americano. Não temos medo, vamos seguir avançando na construção de nosso próprio modelo de país. A batalha pela Venezuela não é só nossa. É uma batalha pela independência, pela paz”.
“Muro da indignidade”
Maduro atacou a “obsessão de Donald Trump, que quer construir um muro que separe o México dos Estados Unidos. Um muro fascista, um muro cheio de racismo, de indignidade e vergonha”. E ressaltou perseguição sofrida pelos irmãos latino-americanos.
O presidente lembrou as conspirações que seu governo vem sofrendo e que sobreviveu a tudo sob a proteção de Deus. Foi quando arrancou risos da plateia, ao brincar afirmando que é marxista e leninista, mas tem certeza que Deus existe.
Lula
Antes do discurso, João Pedro Stedile, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e articulador da Via Campesina Internacional, entregou a Maduro uma faixa onde estava escrito “Lula preso político”. “Trago um abraço do companheiro Lula, que está preso”, declarou Stedile, aplaudido.
O editor da Fórum, Renato Rovai, participa do evento. Nesta terça (26), ele ministrou uma palestra sobre comunicação e as mudanças no ecossistema informacional nos últimos anos.
Assista a íntegra:
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